Uma forte caracteríctica no ensino da Química é o uso da imaginação. A maior dificuldade que os alunos enfrentam assim que começam o curso acontece quando o professor precisa ilustrar o aspecto microscópico: átomos, moléculas e reações químicas. Até hoje, a saída mais utilizada era usar modelos e fórmulas para tentar explicar aquilo que não se enxerga. Mas, por mais criativos que sejam os alunos, dificilmente todos criariam a mesma imagem mental sobre o tema proposto.
"Não tinha como o professor checar se aquilo que ele queria que os alunos imaginassem era o que eles estavam imaginando. Mas quando você transforma tudo aquilo em imagem, a coisa muda porque você tem certeza que todos estão imaginando a mesma coisa e o questionamento do aluno é diferente, muito mais sólido. Agora ele enxerga", explica Pedro Faria, professor de Química da Unicamp.
A grande novidade surgiu com a tese de doutorado do engenheiro elétrico Manuel Baptista. Ele utilizou os modelos 3D já criados e difundidos na disciplina (mesmo que como imagens estáticas) e criou animações para serem usadas no ensino da matéria.
Fonte: Olhar Digital
COMENTÁRIOS :